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O Tempo do calendário convencional é função da mecânica celeste.

Um ano corresponde à duração do movimento de translação da Terra relativamente ao Sol, relativamente a um ponto determinado da sua órbita até ao retorno a esse mesmo ponto.

Um dia corresponde ao movimento de rotação da Terra relativamente ao seu próprio eixo, definida entre um ponto determinado de exposição ao Sol e o retorno a esse mesmo ponto.

Ao ano correspondem 365.25 dias, arredondou-se para 365 dias e acrescentou-se um dia a cada período de 4 anos (0.25 x 4 = 1).

Um mês tende a corresponder à duração do percurso da Lua na sua órbita em torno da Terra, que é de 27.292 dias.

Procederam-se a arredondamentos, e, para que ao ano correspondem 12 meses, definiram-se 7 meses com 31 dias, 4 com 30 e 1 com 28, acrescentando-se a este um dia de 4 em 4 anos para que se reponha a igualdade 1 ano a 365 dias.

Uma semana tende a corresponder à duração de ¼ do percurso da Lua na sua órbita, ao longo do qual se encontram posições diferentes relativamente ao Sol; estas posições quando vistas da Terra apresentam faces diferentes a que se chamaram: fases da Lua. A duração de cada uma destas fases é de 6.823 dias, pelo que também se arredondaram as contas e se fixou 1 semana em 7 dias.

Os nomes dos dias da semana, pelo menos neste calendário, advém dos nomes dos planetas/astros que integram o sistema solar: Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus, Saturno e Sol. Entre as línguas ocidentais a que mais espelha a referida correspondência é a espanhola: Lunes, Martes, Miércules, Jueves, Viernes, Sábado e Domingo.

O tempo é o mestre de tudo.